Contrariamente ao que o Sr. Presidente da Câmara apregoa, os Vereadores eleitos nas listas do PSD têm contribuído e querem continuar a contribuir para uma melhor vivência democrática no concelho, zelando para que a gestão da coisa pública seja responsável, transparente e igualitária, e assim se minimize o descalabro financeiro a que se assiste, não comprometendo de forma irremediável o futuro do Município e dos Munícipes. Ao mesmo tempo os Vereadores eleitos pelo PSD prosseguirão a sua actuação no sentido de colaborarem para o desenvolvimento da situação económica e financeira dos Murcences.
A vivência democrática a que o Sr. Presidente estava habituado permitia-lhe que fizesse o que bem lhe aprouvesse sem que fosse chamado a prestar contas das suas atitudes, posições e resoluções enquanto titular de cargo público pago pelo dinheiro dos contribuintes, escudando-se no escrupuloso cumprimento da lei.
Naturalmente que o cumprimento da lei é um principio básico de vida em sociedade, só que o simples cumprimento da lei não é, muitas vezes, o suficiente para que a mesma não possa ser adulterada. Há até um ditado antigo que diz que “À mulher de César não basta ser séria; tem também que parecê-lo”. Neste campo, o Sr. Presidente baseia os seus doutos pareceres e visões estratégicos para o concelho, norteado sempre pelo calculismo político, do que pode render-lhe mais ou menos votos, premiando quem lhe presta vassalagem e menosprezando quem não comunga com ele as mesmas opiniões e visões, em completa antítese das regras da vivência democrática.
Senão vejamos:
Na primeira reunião que este executivo efectuou após as eleições de Outubro de 2009, propusemos que fosse aprovada uma sindicância às contas da autarquia, pois, em nosso entender, algo fazia querer que não estariam na melhor situação.
De imediato, o Sr. Presidente, secundado pela vereação que o apoia, afirmou que a situação financeira estava controlada e não era tão lastimosa como nós a entendíamos, decidindo não a mandar efectuar, chumbando assim a proposta.
Um ano volvido e, lamentavelmente, cá estamos nós a discutir a débil situação financeira da autarquia e a tentar arranjar forma que nos sustente algum “fôlego”, a qualquer preço, para pagamento das antigas dívidas a fornecedores e a execução de “obras faraónicas” com vista à projecção da imagem, e quem vier depois pensará na forma de pagar e corrigir estes incumprimentos.
Na passada reunião de câmara do dia 07 de Janeiro de 2011, na sequência de pedidos de esclarecimentos a meras questões do quotidiano da autarquia, apresentadas já em 06 de Dezembro de 2010, questões que os vereadores entenderam precisar melhor, tais como concursos de admissão para pessoal e viagens ao estrangeiro, o Sr. Presidente respondeu fugazmente, ou melhor, fugiu às respostas fazendo insinuações sobre a actuação dos Vereadores da oposição, desqualificando-a até, traduzindo esta postura num profundo desrespeito pelas regras democráticas, a que já nos habituou.
Estas atitudes, do nosso ponto de vista reprováveis, são tomadas tão só por não conseguir viver com a diferença nem tão pouco a aceitar, repudiando-a, intolerando a crítica construtiva, julgando-se detentor de toda a sapiência, vivendo e governando num mundo só dele e dos que gravitam à sua volta, esquecendo-se da restante população.
Mais recentemente, no passado dia 19 de Janeiro, um agente económico do concelho endereçou uma missiva, devidamente registada com aviso de recepção, ao Sr. Presidente da Câmara e à restante vereação, para a seguinte morada: Município de Murça – Praça 5 de Outubro, 5090-112 Murça.
Surpreendentemente, as cartas enviadas para a Câmara dirigidas aos Vereados eleitos pelo PSD foram recusadas, sendo devolvidas ao remetente. Assim, em 24 de Janeiro, os vereadores eleitos na lista do PSD receberam em suas casas, uma outra carta do agente económico, dando conhecimento da primeira missiva que nos tinha dirigido em 19 de Janeiro, enviando também o registo e aviso de recepção e o comprovativo da recusa do mesmo por parte da Autarquia.
Efectivamente, só ocupamos fisicamente as instalações da Câmara Municipal na altura das reuniões. Contudo, somos Vereadores eleitos e integramos um dos órgãos máximos da Autarquia, pelo que é natural que qualquer munícipe, quando institucionalmente nos queira contactar, o faça para a morada da Câmara.
Naturalmente as nossas moradas particulares estão sempre disponíveis para receber tanto a correspondência, como a visita de munícipes que queiram tratar de assuntos relacionados com as funções que exercemos, mas, garantidamente, nunca faremos recusar qualquer contacto que connosco queiram estabelecer.
Já não é a primeira vez que somos preteridos em cerimónias, eventos e outras sessões oficiais para as quais o protocolo manda que sejamos convidados. Mas não será isso que nos “belisque” e nos vá arredar das nossas obrigações institucionais.
O Sr. Presidente, esse sim, tenta com as suas atitudes que não participemos em eventos onde lhe possamos tirar o “brilho” que sempre procura e não tomemos conhecimento dos desapontamentos e desilusões que os munícipes manifestam e querem tornar públicos.
Orgulhamo-nos de sermos a voz do povo e, principalmente, do povo enjeitado, abandonado e desprotegido pelos políticos que nos últimos anos têm governado o Concelho.
Medíocres como o Sr. Presidente nos caracterizou, são as pessoas como V. Exa., que assim agem.
Quanto ao assunto da carta dirigida a todo o executivo e que V. Exa. tentou esconder, gostaríamos de saber as razões que assistem a esta firma, INFORMURÇA, para tamanho descontentamento e se já lhe foi dada a merecida resposta justificativa para as denúncias que faz.
Presumimos que o Sr. Presidente, como sempre, terá todas as justificações legais e institucionais para preterir empresas do concelho em favor de outras de fora do concelho. Mas já agora gostaríamos também de conhecer os critérios que presidiram à escolha da empresa fornecedora do equipamento informático para o Crasto dos Palheiros e quiosque multimédia, dos computadores e dos quadros interactivos para o Centro Escolar. Solicitamos ainda ao Sr. Presidente da Câmara que informe das razões que têm levado esta empresa a não ser consultada nalguns concursos.
Juntam-se cópias das cartas da INFORMURÇA de 19 e 24 de Janeiro e dos avisos de recepção e da devolução dos CTT, que farão parte integrante desta tomada de posição.
A vivência democrática a que o Sr. Presidente estava habituado permitia-lhe que fizesse o que bem lhe aprouvesse sem que fosse chamado a prestar contas das suas atitudes, posições e resoluções enquanto titular de cargo público pago pelo dinheiro dos contribuintes, escudando-se no escrupuloso cumprimento da lei.
Naturalmente que o cumprimento da lei é um principio básico de vida em sociedade, só que o simples cumprimento da lei não é, muitas vezes, o suficiente para que a mesma não possa ser adulterada. Há até um ditado antigo que diz que “À mulher de César não basta ser séria; tem também que parecê-lo”. Neste campo, o Sr. Presidente baseia os seus doutos pareceres e visões estratégicos para o concelho, norteado sempre pelo calculismo político, do que pode render-lhe mais ou menos votos, premiando quem lhe presta vassalagem e menosprezando quem não comunga com ele as mesmas opiniões e visões, em completa antítese das regras da vivência democrática.
Senão vejamos:
Na primeira reunião que este executivo efectuou após as eleições de Outubro de 2009, propusemos que fosse aprovada uma sindicância às contas da autarquia, pois, em nosso entender, algo fazia querer que não estariam na melhor situação.
De imediato, o Sr. Presidente, secundado pela vereação que o apoia, afirmou que a situação financeira estava controlada e não era tão lastimosa como nós a entendíamos, decidindo não a mandar efectuar, chumbando assim a proposta.
Um ano volvido e, lamentavelmente, cá estamos nós a discutir a débil situação financeira da autarquia e a tentar arranjar forma que nos sustente algum “fôlego”, a qualquer preço, para pagamento das antigas dívidas a fornecedores e a execução de “obras faraónicas” com vista à projecção da imagem, e quem vier depois pensará na forma de pagar e corrigir estes incumprimentos.
Na passada reunião de câmara do dia 07 de Janeiro de 2011, na sequência de pedidos de esclarecimentos a meras questões do quotidiano da autarquia, apresentadas já em 06 de Dezembro de 2010, questões que os vereadores entenderam precisar melhor, tais como concursos de admissão para pessoal e viagens ao estrangeiro, o Sr. Presidente respondeu fugazmente, ou melhor, fugiu às respostas fazendo insinuações sobre a actuação dos Vereadores da oposição, desqualificando-a até, traduzindo esta postura num profundo desrespeito pelas regras democráticas, a que já nos habituou.
Estas atitudes, do nosso ponto de vista reprováveis, são tomadas tão só por não conseguir viver com a diferença nem tão pouco a aceitar, repudiando-a, intolerando a crítica construtiva, julgando-se detentor de toda a sapiência, vivendo e governando num mundo só dele e dos que gravitam à sua volta, esquecendo-se da restante população.
Mais recentemente, no passado dia 19 de Janeiro, um agente económico do concelho endereçou uma missiva, devidamente registada com aviso de recepção, ao Sr. Presidente da Câmara e à restante vereação, para a seguinte morada: Município de Murça – Praça 5 de Outubro, 5090-112 Murça.
Surpreendentemente, as cartas enviadas para a Câmara dirigidas aos Vereados eleitos pelo PSD foram recusadas, sendo devolvidas ao remetente. Assim, em 24 de Janeiro, os vereadores eleitos na lista do PSD receberam em suas casas, uma outra carta do agente económico, dando conhecimento da primeira missiva que nos tinha dirigido em 19 de Janeiro, enviando também o registo e aviso de recepção e o comprovativo da recusa do mesmo por parte da Autarquia.
Efectivamente, só ocupamos fisicamente as instalações da Câmara Municipal na altura das reuniões. Contudo, somos Vereadores eleitos e integramos um dos órgãos máximos da Autarquia, pelo que é natural que qualquer munícipe, quando institucionalmente nos queira contactar, o faça para a morada da Câmara.
Naturalmente as nossas moradas particulares estão sempre disponíveis para receber tanto a correspondência, como a visita de munícipes que queiram tratar de assuntos relacionados com as funções que exercemos, mas, garantidamente, nunca faremos recusar qualquer contacto que connosco queiram estabelecer.
Já não é a primeira vez que somos preteridos em cerimónias, eventos e outras sessões oficiais para as quais o protocolo manda que sejamos convidados. Mas não será isso que nos “belisque” e nos vá arredar das nossas obrigações institucionais.
O Sr. Presidente, esse sim, tenta com as suas atitudes que não participemos em eventos onde lhe possamos tirar o “brilho” que sempre procura e não tomemos conhecimento dos desapontamentos e desilusões que os munícipes manifestam e querem tornar públicos.
Orgulhamo-nos de sermos a voz do povo e, principalmente, do povo enjeitado, abandonado e desprotegido pelos políticos que nos últimos anos têm governado o Concelho.
Medíocres como o Sr. Presidente nos caracterizou, são as pessoas como V. Exa., que assim agem.
Quanto ao assunto da carta dirigida a todo o executivo e que V. Exa. tentou esconder, gostaríamos de saber as razões que assistem a esta firma, INFORMURÇA, para tamanho descontentamento e se já lhe foi dada a merecida resposta justificativa para as denúncias que faz.
Presumimos que o Sr. Presidente, como sempre, terá todas as justificações legais e institucionais para preterir empresas do concelho em favor de outras de fora do concelho. Mas já agora gostaríamos também de conhecer os critérios que presidiram à escolha da empresa fornecedora do equipamento informático para o Crasto dos Palheiros e quiosque multimédia, dos computadores e dos quadros interactivos para o Centro Escolar. Solicitamos ainda ao Sr. Presidente da Câmara que informe das razões que têm levado esta empresa a não ser consultada nalguns concursos.
Juntam-se cópias das cartas da INFORMURÇA de 19 e 24 de Janeiro e dos avisos de recepção e da devolução dos CTT, que farão parte integrante desta tomada de posição.
Murça, 04 de Fevereiro de 2011
Os Vereadores do PSD
Paulo Calvão
Pedro Barroso Magalhães
Paulo Calvão
Pedro Barroso Magalhães
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