"Estranhamente, e numa altura de crise em que se deve dar especial atenção às políticas sociais, o PS deixou cair a sua bandeira eleitoral que tanto apregoou na última campanha eleitoral! Por proposta do vice-presidente, Prof. José Maria, extinguiu o subsídio à fixação de jovens casais e reduziu significativamente o subsídio aos nascimentos."
Numa altura em que o país atravessa uma crise como não há memória e numa época onde parece que se tornou moda falar de juventude e dos problemas que os jovens enfrentam, nomeadamente no que diz respeito ao emprego, a Câmara Municipal de Murça, liderada pelo executivo Socialista, resolve avançar com a construção de um jardim e lago artificial. É curioso, pois os jardins que já existem pela nossa vila não são cuidados, atirados ao completo abandono. São exemplos disso o jardim da Praceta Herói Milhões, a Praça 5 de Outubro, a entrada sul da vila (zona das árvores), para além de outros espaços verdes espalhados pela nosso concelho. Será este também o destino deste novo parque verde? A sua manutenção irá custar ao Município milhares de euros por ano.
Resta aos jovens perguntar: não haverá mais onde gastar o dinheiro? Em que é que um jardim melhora a qualidade de vida dos habitantes de Murça, em que é que contribui para o desenvolvimento sustentado da nossa terra, para a criação de emprego, para tentar combater os reais problemas de Murça?
Há muito que os jovens do Concelho de Murça anseiam por políticas de sustentabilidade e desenvolvimento que lhes permitam enfrentar o futuro no Concelho sem terem a necessidade de procurar emprego noutras zonas do País ou mesmo no estrangeiro.
Durante vários anos a maioria socialista na Câmara de Murça apontou como única estratégia para a fixação da população no concelho, sobretudo para os mais jovens, a atribuição de subsídios aos jovens casais e aos nascimentos.
Estranhamente, e numa altura de crise em que se deve dar especial atenção às políticas sociais, o PS deixou cair a sua bandeira eleitoral que tanto apregoou na última campanha eleitoral! Por proposta do vice-presidente, Prof. José Maria, extinguiu o subsídio à fixação de jovens casais e reduziu significativamente o subsídio aos nascimentos.
Se até aqui esta era a única política de combate à desertificação do Concelho, como pensa agora a Autarquia incentivar a fixação das pessoas?
Que futuro para os jovens no nosso Concelho?
Está na hora de implementar medidas concretas e sustentáveis que verdadeiramente sejam um incentivo à fixação dos jovens! O principal critério para a fixação da população é o emprego, assim, é urgente haver por parte da Autarquia incentivos à instalação de empresas no Concelho que permitam a criação de postos de trabalho sendo, para tal, urgente reestruturar e dinamizar a actual Zona Industrial. Consideramos que o desenvolvimento do Concelho virá necessariamente da dinamização económica, da produção de riqueza e não da construção de jardins e lagos artificiais que só aumentam a despesa da nossa autarquia e que em nada contribui para melhora a efectivamente a qualidade de vida dos nossos Munícipes.
A Autarquia não pode baixar os braços e virar as costas aos jovens, porque assim está a virar as costas ao futuro do Concelho de Murça!
Juventude Social Democrata – Murça
0 comentários:
Enviar um comentário