sábado, outubro 30, 2010

Reunião de Câmara: 15 de Outubro de 2010

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Declaração de Voto: 5ª Alteração ao Orçamento da Despesa

 

A Revisão Orçamental proposta visa fazer face, quase exclusivamente, à necessidade de reforço das rubricas relacionadas com Pessoal, presumivelmente para dar cabimento ao concurso para contratos de pessoal a tempo indeterminado que se segue na agenda.
O reforço proposta totaliza cerca de 100 mil euros a contabilizar até ao final do ano o que, a três meses do final de 2010, se nos afigura como uma despesa certa de mais de 400 mil euros para o próximo ano.
Esta despesa aliada ao corte por força do Despacho 15191/2010, de 7 de Outubro, significa uma diminuição de aproximadamente 1 milhão de euros para o ano de 2011. Na nossa opinião revelam-se montantes incomportáveis para a débil situação financeira da Câmara, não só para fazer face a salários e pagamentos de dívidas, quanto mais para algum investimento que tão necessário é no Concelho.

 

contas

sexta-feira, outubro 29, 2010

Artigo de Opinião: (Des)Credibilização da Política

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Faz sensivelmente um ano que terminava um período gordo em actos eleitorais e em que muito se falou em proximidade, ou na falta dela, entre a classe política e a sociedade em geral. Muito se discutiu sobre o desinteresse com que as pessoas vêem qualquer processo eleitoral, ao absterem-se de participar e não valorizando a importância do voto como forma de tomada de decisão e como instrumento de conservação da vitalidade da democracia. Os politólogos, comentadores e analistas muito discutiram sobre as razões deste desencantamento, surgindo a descredibilização da actividade política e seus agentes como denominador comum à opinião de todos.

Durante qualquer processo eleitoral, e por vezes mesmo até fora dele, é habitual assistirmos a todo o tipo de promessas e garantias por parte dos políticos. É-nos, muitas vezes, oferecido um panorama paradisíaco, de facilidades e prosperidade. Um país digno de sonhos… Mas, como acontece com a maioria dos sonhos, depois caímos na realidade. Rapidamente a prosperidade se transforma em recessão, as facilidades em dificuldades e o paraíso num inferno. Assim aconteceu em Portugal durante o último ano.

Ainda há poucos meses nos convenciam de que a crise havia terminado e que nos esperava um período de expansão económica e de convergência com o resto da Europa. Mas rapidamente, como por magia, tudo mudou. Afinal, e num espaço de apenas um ano, foi necessário implementar três planos de estabilidade e crescimento (PEC), cada um mais restritivo e penalizador que o anterior. Em poucos meses, e contrariamente ao anunciado em campanha, assistimos ao anúncio de dois aumentos do IVA, das taxas de IRS, acompanhados por cortes em subsídios, abonos e outras subvenções sociais. Sacrifícios como, há várias décadas, não havia memória.
Mas poderá a realidade portuguesa ter mudado assim tanto e tão rapidamente? É verdade que hoje, como nunca no passado, os dias vivem-se com uma intensidade e velocidade desmesuradas. Mas tamanha alteração da conjuntura portuguesa não poderia realizar-se de forma tão drástica e em tão pouco tempo. Por certo, desde há muito era, ou devia ser, do conhecimento dos dirigentes políticos a debilidade das contas públicas portuguesas e os riscos em que incorríamos. Mas por que será que a política tende a ter uma relação difícil com a verdade?
A desilusão e a desconfiança resultantes de promessas não cumpridas e de verdades maquilhadas em nada contribuem para a credibilização da classe política, sendo um factor determinante para a alienação dos cidadãos na gestão da coisa pública, não favorecendo o sentimento de proximidade, confiança e lealdade que deveria caracterizar a relação entre os eleitores e os seus eleitos.

É chegada a hora de que, uma vez por todas, os políticos consigam falar simples e claro aos eleitores. Só assim se poderá inverter esta tendência de afastamento entre as pessoas e aqueles que escolhem para seus representantes. Já chega de pedir sacrifícios aos cidadãos sem justificar cabalmente como foi possível chegarmos a este ponto. Os nossos governantes têm que tornar claro se todo o esforço que tem vindo a ser feito tem consequências práticas e é feito por uma razão e com um objectivo.

Esta sim seria a melhor forma de homenagearmos a República em Portugal – e seus fundadores – que este ano comemora o seu centenário.

Pedro Barroso Magalhães
Analista Financeiro e Vereador na Câmara de Murça

in A Voz de Trás-os-Montes em 28 de Outubro de 2010

quarta-feira, outubro 27, 2010

Assembleia da Secção do PSD de Murça (Plenário de Militantes)

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A participação e o empenho na defesa dos princípios defendidos pelo PSD são os melhores contributos que todos podem dar na defesa do melhor para o Concelho de MURÇA e para a Democracia.


ORDEM DE TRABALHOS:
Ponto um – Informações e Actividades;
Ponto dois – Análise da situação Político-Partidária local e nacional.

Mensagem do Presidente da Comissão Política do PSD de Murça

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Atravessamos tempos difíceis: debilidade financeira preocupante da Câmara de Murça, elevada taxa de desemprego pelo concelho, comércio tradicional completamente estrangulado, falta de apoio à dinamização do tecido empresarial local, nomeadamente à Agricultura,... Os problemas estão identificados! As dificuldades podem ser agravadas pela conjuntura económica, social e política nacional, mas a origem de muitos dos problemas é interna e tem que ser combatida por nós no Concelho de Murça.

O PSD de Murça, conhecedor da sua responsabilidade, tem vindo a desenvolver uma oposição responsável, construtiva e participativa. Denunciando todos os actos que julgarmos lesivos para o Município e para os Munícipes. Mas também apresentando propostas nos Órgãos onde estamos representados, para assim contribuirmos para o desenvolvimento do concelho e dando voz a todos os que se revêem num Projecto diferente para o Concelho de Murça.

Nas Freguesias em que somos maioria, temos procurado desenvolver um trabalho de proximidade com as pessoas, no intuito de resolver os seus problemas mais prementes. Só assim sabemos estar na política e nos Órgãos, estabelecendo uma relação voluntária de confiança e lealdade, adoptando políticas de verdade, qualidade e potenciadoras de desenvolvimento.
Urge inverter este sentimento de alheamento das pessoas por tudo que diga respeito à gestão da coisa pública. É chegada a hora, de uma vez por todas, que os políticos consigam falar simples e claro às pessoas.

Pedro Barroso Magalhães
Vereador na C. M. de Murça
Presidente da Comissão Política do PSD de Murça

terça-feira, outubro 26, 2010

Reunião de Câmara: 15 de Outubro de 2010

Partilhar Tomada de Posição: Endividamento Excessivo da C.M. de Murça

O excessivo endividamento da Câmara de Murça, agravado durante os últimos anos, determinou que o Governo cortasse o montante de 666 mil euros na transferência do Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF - montante a transferir do orçamento de estado para a autarquia).

Segundo o Despacho n.º 15191/2010 publicado em Diário da República no dia 7 de Outubro, assinado pelo Secretário de Estado Dr. José Junqueiro, durante o ano de 2008, tal como já vinha sendo alertado há algum tempo pelos vereadores eleitos pelo PSD, a Câmara Municipal de Murça deveria ter reduzido o seu endividamento em 192 mil euros, montante correspondente a 10% do excesso da dívida contraída até 1 de Janeiro de 2008. Não só a autarquia não diminuiu a dívida como a aumentou em mais 474 mil euros.

O somatório destes valores, 666 mil euros, vão ser retirados dos duodécimos das transferências do FEF, o que em termos percentuais corresponde a 30 % do total das transferências do orçamento do Estado em 2010 para a autarquia.

Um corte desta magnitude nas transferências do orçamento de Estado só servirá para agravar, dramaticamente, as dificuldades de tesouraria da Câmara Municipal.


Os Vereadores eleitos pelo PSD vêm assim, mais uma vez, manifestar a sua preocupação com o agravar da debilidade financeira da Autarquia, alertando a maioria socialista para a necessidade de urgentemente se proceder à alteração da política despesista que vem sendo seguida nos últimos anos.

Para que no futuro não deixem de ser executadas obras estruturantes e não sejam postos em causa os postos de trabalho criados pela Autarquia, é necessário começar desde já a cortar no desperdício e criar condições para o desenvolvimento económico do concelho.

Os Vereadores do PSD
Paulo Calvão
Pedro Barroso Magalhães

segunda-feira, outubro 25, 2010

Reunião de Câmara: 15 de Outubro de 2010

Partilhar Pedido de Esclarecimento: Execução dos Protocolos Celebrados com as Juntas de Freguesia

É unânime o potencial que as Juntas de Freguesia têm no desenvolvimento do poder local. O papel de proximidade com a população, dando resolução a todas as situações que são apresentadas, bem como fazer o encaminhamento para outras instituições, aquando não é da sua responsabilidade directa é importantíssimo.

Os Vereadores eleitos pelo PSD estão conscientes que ao exercício de uma relação de proximidade com as comunidades que servem, permitindo uma celeridade na resposta e eficácia nos resultados, estão necessariamente associados custos.

Assim, dadas as reduzidas fontes de receita das Juntas de Freguesia, as verbas provenientes do Protocolo acordado entre as Juntas de Freguesia do Concelho e o Município, aprovados em sessão de Câmara, são fundamentais.

Neste sentido, e tendo por base os lamentos generalizados dos executivos das Juntas de Freguesia que nos têm chegado, solicitamos ao Sr. Presidente da Câmara que nos informe, detalhando por freguesia, do grau de execução dos referidos Protocolos.


Os Vereadores do PSD
Paulo Calvão
Pedro Barroso Magalhães

domingo, outubro 24, 2010

Reunião de Câmara: 15 de Outubro de 2010

Partilhar Tomada de Posição: Protocolo Institucional

Já não é a primeira vez que os vereadores eleitos nas listas do PSD são obrigados a tomar posição por causa de atitudes inoportunas e sectárias que o Sr. Presidente da Câmara assume.

Já assim o fizemos aquando da visita do Sr. Ministro da Agricultura e temos de o fazer agora por causa das cerimónias de abertura e encerramento do evento automobilístico Rainforest Vimioso-Murça 2010.

Na reunião do executivo de 03 de Setembro, o Sr. Presidente informou a Câmara da realização da prova, mandou imprimir e distribuiu o programa e informou que, atempadamente, seriam enviados os convites para as cerimónias de abertura e de encerramento.

Para nosso espanto, um dia depois da abertura oficial da prova, recebemos no e-mail um convite informal, que pensamos terá sido enviado a toda a população, para assistir à mesma que, por inoportuno, por já ter tido início o evento em causa, e por se revestir de tanta informalidade, o consideramos simplesmente ridículo.

A Câmara Municipal é um órgão constituído segundo as regras democráticas, de cariz colegial, presidido pelo cabeça da lista mais votada, sujeita a sufrágio. Como tal é de bom tom que, à semelhança das decisões em que todos são co-responsáveis, também todos possam e devam participar nos mais significativos momentos da vida da autarquia.

Mas o Sr. Presidente assim não o entende. Não sabemos se por medo de perda de protagonismo ou por simplesmente querer menosprezar o papel dos seus mais directos opositores políticos.

Queremos pensar que será por medo de perda de protagonismo, porque se for para menosprezar o papel dos seus opositores então estaríamos perante atitudes antidemocráticas inqualificáveis as quais somente encontram paralelismo nos regimes autoritários.

Aos restantes senhores vereadores em exercício de funções na autarquia queríamos lembrar que também eles são executivo e, como tal, coniventes com este tipo de procedimentos e que, para não pactuarem com eles, no mínimo, deveriam avivar a memória do Sr. Presidente para que tais actos não voltem a acontecer.

Com estas tomadas de posição não procuramos protagonismo, mas que tão somente se proceda segundo os princípios da cidadania e respeito pela democracia, pelo órgão e pelos seus representantes.

Os Vereadores do PSD
Paulo Calvão
Pedro Barroso Magalhães

quinta-feira, outubro 21, 2010

Rádio Universidade FM: Reportagem sobre Proposta do PSD para Instalação de Parque Eólico

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Reportagem da Universidade FM - Vila Real sobre a proposta do PSD de Murça para a instalação de um Parque Eólico em Murça, com entrevista ao Vereador do PSD na oposição, Pedro Barroso.

terça-feira, outubro 19, 2010

Mensagem: PSD de Murça Out2010

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segunda-feira, outubro 18, 2010

Artigo de Opinião: Orçamento 2011: Cutelo de Talhante

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Durante vários meses vivemos num país das maravilhas, com os governantes maravilhados com alguns dados macroeconómicos que iam sendo publicados. Como o facto de a economia portuguesa ter apresentado um crescimento robusto no primeiro trimestre do ano, mas esquecendo-se que o fazia a partir de um ponto muito baixo depois da forte contracção de 2009, ou então vangloriando-se pelo facto da taxa de desemprego ter deixado de aumentar, ignorando que ainda registamos valores de desemprego absolutamente recordes.

Contudo, de um dia para o outro, Portugal mudou. No fatídico dia 29 de Setembro, pressionados pelos mercados e organismos internacionais, o primeiro-ministro e o ministro das finanças deram uma conferência de imprensa, depois de um conselho de ministros extraordinário, para anunciar que, uma vez mais, por culpa da conjuntura internacional o nosso país tinha mudado. Mas que conjuntura internacional? A maior parte dos países europeus encontra-se já em plena recuperação económica, vários deles apresentam já uma redução assinalável da taxa de desemprego e a esmagadora maioria consegue financiar-se a uma taxa de juro significativamente inferior àquela a que Portugal está sujeito.

Afinal tudo se resume à derrapagem orçamental, tendo o governo sentido a necessidade de tomar medidas adicionais de corte na despesa e aumento da receita (sobretudo esta segunda) tanto para 2010 como para 2011, com vista ao cumprimento das metas de défice fixadas e com o intuito de tentar acalmar os mercados.

Tarde demais percebemos que não dá bom resultado hostilizar o mercado. Neste caso, os mercados financeiros internacionais não são os causadores dos problemas, tanto mais que têm sido eles que têm financiado a economia portuguesa e o próprio Estado. Não esqueçamos que os credores do Estado são os mesmo que nos habituamos a chamar de “especuladores financeiros”. O governo devia ter-se preocupado desde o início, como fizeram muitos países europeus (por exemplo, a Espanha), em tentar erradicar as razões que estão na base da desconfiança dos investidores e antecipar-se ao próprio mercado. Convencer os investidores de que, contrariamente ao que aconteceu com o PEC II, o governo será capaz de executar as medidas anunciadas e que terão o efeito desejado. Já costuma dizer o povo: “Nunca mordas na mão que te dá de comer”.

Assim sendo, e chegados a este ponto, o governo apresentou um plano, já intitulado de PEC III ou de Plano Sócrates, em que são definidas as novas medidas de corte orçamental. Para 2010, o corte do défice é feito quase exclusivamente com a transferência do Fundo de Pensões da PT para o Estado. Uma medida extraordinária, não replicável, que é exactamente o mesmo tipo de medida que este governo tanto criticou aos anteriores. Deixando assim para o próximo ano o corte no défice já previsto no PEC II para 2011, mais o corte de 2010 que entretanto não foi feito de forma sustentável.

Foram então anunciadas, para o próximo ano, medidas draconianas como há muito não se via no nosso país. Já foram claramente definidos cortes nos salários da grande generalidade dos funcionários públicos, ou a eles equiparáveis, acréscimo das contribuições, aumento dos impostos indirectos (sobretudo IVA) e dos impostos directos (IRS) via reorganização das tabelas de retenção, bem como cortes nos benefícios e deduções fiscais. Para além disso, as outras medidas de efectivo corte na despesa não foram tão bem quantificadas nem explicadas: falou-se em corte nos organismos públicos, redução da frota de automóveis, diminuição das despesas intermédias… Mas quais? Quando? Como? Quanto?

Se fizéssemos um raciocínio teórico muito simples e imaginássemos que éramos governantes por um dia e tivéssemos esse dia para tomar decisões com vista à consolidação orçamental, que medidas adoptaríamos? É fácil: aumentaríamos impostos e diminuíamos salários dos funcionários públicos! Mas será que a imaginação e conhecimentos de quem nos governa não lhes permitirão adoptar medidas menos lesivas para as pessoas e que não tenham efeitos tão nefastos na economia do país?

De facto, um corte desta magnitude, feito sobre pressão, volta a recair essencialmente sobre os mesmos: a classe média que se encontra cada vez mais reduzida e que tem sido o motor da nossa economia. É um pacote de contenção orçamental constituído por medidas cegas e que empurrarão a economia nacional para uma nova recessão. Vários economistas e organismos nacionais e internacionais já o anunciaram. Porque, da mesma forma que uma boa terapêutica ajuda um doente a melhorar, a brutalidade de uma receita pode contribuir para agravar a doença. O aumento da carga fiscal não pode, nem deve, ser eternamente visto como a solução para todos os problemas da economia portuguesa.

Está na hora, uma vez por todas, de fazer um orçamento sob a perspectiva de um cirurgião e não sob a perspectiva de um talhante… Cortar na gordura, mas deixar o músculo…

Pedro Barroso Magalhães
Analista Financeiro e Vereador na Câmara de Murça

in A Voz de Trás-os-Montes em 14 de Outubro de 2010

quinta-feira, outubro 14, 2010

Rádio Universidade FM: Reportagem sobre o Endividamento Excessivo da Cãmara de Murça

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Reportagem da Rádio Universidade de Vila Real sobre a penalização de cerca de 666 mil euros (133 mil contos) à Câmara Municipal de Murça. Ou seja, Murça irá perder 666 mil euros das transferências do Estado a partir de 2011. Inclui entrevista ao Vereador do PSD na oposição, Pedro Barroso.

terça-feira, outubro 12, 2010

Notícias de Vila Real: Municípios de Murça e Alijó Penalizados por Excesso de Endividamento

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O excessivo endividamento das Câmara de Murça e Alijó, agravado durante os últimos anos, determinou que o Governo cortasse 10 por cento da transferência do Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF), que corresponde ao montante a transferir do Orçamento de Estado para as autarquias.

O despacho do Ministro das Finanças, publicado em Diário da República, ordenou que seja reduzida a transferência do FEF prevista no Orçamento de Estado para este ano. Para a Câmara de Murça esta penalização traduz-se em 666 mil euros, que corresponde a mais de 30 por cento do total de transferências do Estado para a Câmara durante o ano de 2009. Situação mais grave verifica-se em Alijó, onde a redução das verbas a transferir para este município, proveniente do Orçamento de Estado para 2010, será no valor de um milhão e 340 mil euros.

O PSD de Murça lamenta que se tenha chegado a esta situação, para a qual há vários anos vem chamando a atenção do executivo socialista. “Um corte desta magnitude nas transferências do Orçamento de Estado para a Autarquia de Murça só servirão para agravar, dramaticamente, as dificuldades de tesouraria da Câmara Municipal. Os eleitos do PSD manifestam assim a sua preocupação por estarmos hoje, e continuaremos no futuro, a pagar os sucessivos erros de gestão dos dinheiros públicos da responsabilidade da maioria socialista na Concelho de Murça”, revela o comunicado.

sábado, outubro 09, 2010

A Voz de Trás-os-Montes: PSD de Murça Aposta numa Oposição Construtiva e Participativa

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Jornal A Voz de Trás-os-Montes: PSD de Murça Aposta numa Oposição Construtiva e Participativa (ver pdf)

segunda-feira, outubro 04, 2010

Reunião de Câmara: 01 de Outubro de 2010

Partilhar Proposta: Orçamento de 2011

PSD De Murça: Oposição Construtiva e Participativa

Aproxima-se o final do ano de 2010, havendo a necessidade de elaborar e aprovar o Orçamento para o próximo ano. O Orçamento, como todos sabem, é um instrumento importante para a realização dos objectivos existentes para o Concelho, para a concretização da mudança e do seu desenvolvimento.

Tendo em conta os tempos difíceis que a Autarquia atravessa, com grande dificuldade em fazer face ao compromissos assumido com fornecedores, e consequente necessidade de estabelecer prioridades de investimento por todo o Concelho. E tendo perfeita noção que, dado o ponto em que nos encontramos em termos de finanças públicas nacionais, com a obrigatoriedade de fazer um ajuste orçamental durante o ano de 2011 de larga escala, com graves consequências para os portugueses, sobretudo os mais necessitados.

Venho, em nome do PSD, imbuído de um espírito de cooperação e sempre em defesa dos interesses do Município e dos Munícipes, manifestar a total disponibilidade para, em conjunto com a maioria socialista no Concelho, participar e ajudar a estabelecer um plano de consolidação orçamental para 2011. Pretendo, fazendo uma oposição participativa e construtiva, evitar, à semelhança do verificado no passado, que os Vereadores do PSD apenas tenham acesso ao Orçamento depois de elaborado, impedindo assim a inclusão de qualquer proposta vinda da oposição.

Do Douro Press: Visita dos Salvadores do Douro na China

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Proporcionar oportunidades para o escoamento dos principais produtos estratégicos da região de Trás-os-Montes e Alto Douro foi o principal objectivo de uma acção inédita de promoção decorreu de 17 a 22 de Setembro, na EXPO SHANGHAI 2010, China. Com um investimento de cerca de 100 mil euros, esta acção de promoção incluiu a participação na feira "Cheers, 2010 Shanghai World EXPO International Wine Exposition", a decorrer entre 19 e 21 de Setembro, no Pavilhão dos Temas da EXPO Shanghai, onde o stand de Portugal teve em exclusivo Vinhos do Douro.

Não nos foi dado conhecimento dos vinhos, mas ficamos com a certeza pela amostra na foto que as provas foram boas, tanto mais que os provadores são excelentes (sem chineses, mas portugueses - com os olhos bem abertos - que cobriram de raiva os pouco empregados chineses!


Artigo de Opinião: Défice: O Monstro Contra-Ataca

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Nas últimas semanas, Portugal voltou a estar nas bocas do Mundo e não pelas melhores razões. Nos mercados internacionais já soou o sinal de alarme. Portugal, para conseguir colocar no mercado a sua dívida pública, tem já de pagar uma taxa de juro superior a 6 por cento. Ou seja, Portugal tem que pagar pelo dinheiro que pede emprestado ao exterior um custo que é, sensivelmente, o triplo do que tem que pagar a Alemanha.

Para agravar toda esta situação, foi publicado o relatório da execução orçamental para os primeiros oito meses do ano, cujos dados não são, objectivamente, nada optimistas. Muito pelo contrário. A despesa continua descontrolada, significativamente acima do previsto. Nem mesmo com a aplicação das medidas restritivas adicionais ao Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) o Governo se mostrou capaz de, ao longo de oito meses, fazer convergir o défice para possibilitar que se atinja a meta dos 7,3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) no final do ano. Derrapagem orçamental que implica que o país esteja cada vez mais dependente dos capitais estrangeiros, factor mais que suficiente para fazer aumentar ainda o preço do dinheiro.

Estamos, assim, perante aquilo a que o povo costuma chamar “pescadinha de rabo na boca”. Um ciclo vicioso. Por um lado, o país paga cada vez mais para se financiar no exterior, juros esses que vão contribuir para uma maior derrapagem orçamental. Por outro lado, como nos mostramos incapazes de efectuar uma consolidação orçamental como previsto no Orçamento e no PEC para 2010, os mercados olham com mais desconfiança para a sustentabilidade das finanças públicas em Portugal e, consequentemente, a taxa de juro a que o exterior está disposto a emprestar-nos dinheiro dispara para valores demasiado elevados.

Mas as consequências de toda esta crise da dívida soberana não se limitam às finanças públicas. Os efeitos sobre a economia nacional são claros e devastadores. Com vista ao acelerar do processo de consolidação orçamental foram, já este ano, tomadas medidas adicionais pelo actual governo. Foram aumentados os impostos directos sobre os rendimentos (que em termos líquidos resultam numa diminuição de salários) e os impostos indirectos sobre bens e serviços (IVA). Medidas estas que têm como consequência directa a diminuição significativa do rendimento disponível das famílias, ou seja, do dinheiro que os portugueses têm, ou estão dispostos, a gastar. Por seu turno, a diminuição do consumo privado levará à diminuição dos lucros das empresas, a diminuição da produção e consequente dispensa de trabalhadores. O aumento do desemprego resultará no agravar das contas públicas por força do aumento dos subsídios. Ou seja, estamos novamente perante uma “pescadinha de rabo na boca”.

Numa altura em que a economia mundial ainda se encontra a recuperar, de forma lenta e gradual, da recente crise financeira e económica global, toda esta fragilidade da economia portuguesa pode ser o suficiente para nos empurrar de novo para um período de contracção, ou mesmo recessão. Debilidade agravada pela desconfiança dos agentes (nacionais e internacionais), pelas fracas perspectivas futuras por parte dos empresários, consumidores e investidores e pelas restrições impostas pelos bancos para concessão de crédito a empresas. Nenhuma economia da Zona Euro conseguirá ser competitiva se tiver que pagar o triplo de juros para se financiar, quando comparada com a da Alemanha.

Adicionalmente e na ausência de resultados positivos visíveis ao nível da execução orçamental e sobretudo ao nível da despesa, é unânime entre todos os analistas que terão de ser adoptadas medidas adicionais. Já se fala em cortes (adicionais) nos salários dos trabalhadores, bem como nos benefícios dos pensionistas. Mas não seria a altura de primeiro se explicar ao país quais os resultados dos sacrifícios já assumidos por todos? O que foi feito com os impostos suplementares cobrados? O que fez disparar a despesa, nomeadamente a despesa com remunerações do pessoal, se, este ano, não houve aumento de salários e as admissões na função pública foram congeladas? Por que é que, antes de se aumentar ainda mais os impostos, não se diminuem os gastos com veículos, com despesas de representação, com marketing e publicidade, entre outras?
Julgo que, antes de se pedirem mais sacrifícios às pessoas, está na hora de dar algumas respostas, de se apresentarem os resultados. Está na altura de explicar, de forma simples, concreta e objectiva, qual a situação em que nos encontramos, para onde temos que caminhar e quanto isso nos vai ainda custar. É o mínimo que se poderá esperar.

Pedro Barroso Magalhães
Analista Financeiro e Vereador da Câmara de Murça

in A Voz de Trás-os-Montes em 30 de Setembro de 2010

sexta-feira, outubro 01, 2010

Reunião de Câmara: 01 de Outubro de 2010

Partilhar Pedido de Esclarecimento: Centro de Saúde

No passado mês de Julho, os vereados do PSD, manifestaram a sua preocupação com o futuro do Centro de Saúde de Murça e suas extensões de Candedo, Fiolhoso e Jou. Em Reunião de Câmara do dia 02 de Julho de 2010, os vereados do PSD tiveram a oportunidade de alertar o Presidente da Câmara, João Teixeira, e o restante executivo, José Maria e Eduardo Lopes, para a possibilidade do horário de funcionamento do Centro de Saúde poder vir a ser reduzido significativamente, com a agravante de deixarem de ser feitas consultas de urgência (Consulta Aberta). Adicionalmente, encerrariam as consultas médicas pelo menos nas extensões de saúde de Fiolhoso e Jou, sendo retirado um médico ao concelho.
Infelizmente, passados poucos meses, os receios dos vereadores do PSD parecem concretizar-se. Embora ainda não tenha conhecimento oficial, tudo indica que o Governo socialista liderado por José Sócrates já terá tomado a decisão de a partir de hoje, dia 01 de Outubro de 2010, reduzir o horário de funcionamento do Centro de Saúde e de acabar com a Consulta Aberta, obrigando-nos a ir para Vila Real. Ficando ainda por esclarecer quais as extensões de saúde nas freguesias que vão encerrar, com a forte possibilidade de virem a encerrar todas.

A confirmar-se, trata-se de mais uma facada nos utentes de saúde do Concelho de Murça depois do encerramento nocturno do Serviço de Atendimento Permanente (SAP) em finais de 2007.

Venho, uma vez mais, em Reunião de Câmara afirmar que não compactuo com medidas que prejudicam irremediavelmente os murcenses. Tornam-nos mais pobres relativamente aos concelhos vizinhos e às grandes cidades. As pessoas do Concelho de Murça compreendem que têm de ser tomadas medidas por todo o país para que se reduza a despesa, mas os custos com a saúde e educação não são uma mera despesa. Nós já contribuímos o suficiente. Já nos encerraram o atendimento nocturno no Centro de Saúde e preparam-se para encerrar todas as restantes escolas primárias do concelho.