quinta-feira, dezembro 23, 2010
Feliz Natal
segunda-feira, dezembro 20, 2010
Ceia de Natal do PSD de Murça - 2010
terça-feira, dezembro 14, 2010
Reunião de Câmara: Viagens ao Estrangeiro
As dificuldades financeiras que a Autarquia atravessa não foram razões suficientemente fortes para o demover, ao contrário dos Vereadores eleitos pelo PSD que por este facto recusaram fazer parte dessas comitivas.Porque interessados na gestão criteriosa dos dinheiros da autarquia, vêm os Vereadores eleitos pelo PSD solicitar ao Sr. Presidente da Câmara que informe o restante executivo das pessoas com que se fez acompanhar a cada uma dessas viagens, a que título o acompanharam, quais as razões que fundamentaram as suas presenças e quais os reais custos para a Autarquia.
Paulo Calvão
Pedro Barroso Magalhães
Reunião de Câmara: Pedido de Esclarecimento Falta de Água

Poucas semanas depois deste aumento, mais propriamente durante a última semana chegaram vários relatos de falta de abastecimento de água, essencialmente nas Freguesias de Valongo de Milhais e Jou. Há casos de muitas casas em que nas torneiras não correu água durante vários dias.
Neste sentido, os Vereadores eleitos pelo PSD solicitam ao Sr. Presidente da Câmara que os informe das razões para a inexplicável falta da água.
Adicionalmente, solicitamos ainda que nos apresente, detalhadamente, a relação das dívidas que a Autarquia tem para com a principal entidade fornecedora de água ao Concelho, Águas de Trás-os-Montes, bem como o valor de juros que já teve que pagar este ano por força dessas dívidas.
Paulo Calvão
Pedro Barroso Magalhães
quarta-feira, dezembro 08, 2010
Ceia de Natal do PSD de Murça 2010
terça-feira, dezembro 07, 2010
Rádio Universidade FM: Reportagem sobre Orçamento de 2011 da Câmara Municipal de Murça
segunda-feira, dezembro 06, 2010
Reunião de Câmara: Concursos de Pessoal
Nessa mesma altura, informámos que iríamos estar atentos, como sempre estamos, ao desenrolar de todo o processo. Assim, tomámos conhecimento através do Aviso n.º 24438/2010, publicado no Diário da República II Série de 25 de Novembro, da abertura do referido processo concursal para recrutamento de 6 técnicos superiores, 5 assistentes técnicos e 11 assistentes operacionais, num total de 22 funcionários.domingo, novembro 21, 2010
Reunião de Câmara: 19 de Novembro de 2010

Tendo por base estas noções, da análise do Orçamento para o ano de 2011 apresentado para discussão e votação, queremos desde já, e essencialmente, evidenciar dois aspectos fundamentais:
- O primeiro é o de realçar e enaltecer o trabalho desenvolvido pelos funcionários da Câmara Municipal na sua elaboração, em especial os da Divisão Financeira, pela qualidade técnica que o mesmo apresenta no estrito cumprimento da Lei, marcando bem a significativa diferença relativamente a outros anteriormente elaborados. Esta diferença reflecte o cuidado e a dedicação de largas horas de trabalho no sentido de darem o seu melhor na elaboração técnica deste documento com importância fundamental para o futuro do Município.
- O segundo aspecto é o que se prende com a componente política. Da análise do documento, facilmente nos apercebemos não haver, por parte dos decisores políticos, um projecto sustentável definido para o Concelho de Murça.
Os números nele espelhados não passam de um rol de intenções desgarradas, sem qualquer visão para o futuro, que forçosa e lamentavelmente andam a reboque da própria realidade.
A Autarquia que devia ser um motor de desenvolvimento, acaba por andar refém, por culpa própria e subserviência partidária, do que é importante para o governo central, alheando-se e desprezando completamente as preocupações, anseios e necessidades com que se debatem no dia a dia os seus munícipes.
Verifica-se uma necessidade, quase desesperada, de angariar receita taxando ainda mais os munícipes, sobretudo as famílias mais desfavorecidas que deveriam ser protegidas. Basta ver a proposta apresentada pela maioria socialista na última Reunião de Câmara para um aumento brutal das tarifas de água, saneamento e recolha de resíduos. Era já um indicador preocupante, que fazia antever as prioridades do actual executivo para o próximo ano.
Constata-se no documento em apreço que a maioria socialista na Câmara Municipal pretende para 2011 praticamente duplicar as receitas previstas com taxas. De facto, prevê-se que nas taxas sobre saneamento, mercados e feiras, loteamentos e obras, entre outras, as receitas aumentem 75% (40 mil euros) que os munícipes terão de pagar, tornando assim os serviços prestados pela Autarquia muito mais caros para os cidadãos.
A receita total prevista só com saneamento e recolha de resíduos, por força da proposta aprovada pelo Partido Socialista na última reunião de Câmara, irá aumentar 80%, ou seja, mais 154 mil euros que terão de ser pagos por quem mora no Concelho de Murça.
Isto para além das taxas com cemitérios que se antevê possam aumentar para se justificar a receita inscrita no Orçamento do dobro, ou seja, de mais 15 mil euros.
Continuando a análise da receita e à semelhança do que se vem verificando nos últimos anos, esta proposta de orçamento prevê também que a Autarquia irá vender grande parte dos seus edifícios, num valor total de quase 3 milhões de euros. Na medida em que este anseio da maioria socialista de vender ao desbarato o património do Município não se irá concretizar, um valor virtual de receita desta magnitude desvirtua completamente o orçamento, indo mesmo contra o conceito de rigor e transparência que deveriam nortear as orientações do actual executivo.
A análise do Orçamento no lado da despesa torna-se difícil na medida em que grande parte dos valores previstos não se encontra classificado, aparecendo-nos nas rubricas de Outros e totalizando cerca de 1 milhão de euros, indo, em nossa opinião, uma vez mais contra a transparência do documento em análise.
Ainda do lado da despesa, e independentemente de esta estar empolada por força da receita virtual inscrita, denota-se um claro estrangulamento de toda a actividade da Autarquia. A gestão socialista da Autarquia nos últimos 9 anos levou o Município para uma preocupante debilidade financeira, tendo a gravidade da situação já sido reconhecida pelo governo, o que levou a um corte das transferências do orçamento de estado para a Câmara de Murça de 666 mil euros. E este facto tem clara repercussão no orçamento, denotando-se uma significativa diminuição de toda a actuação dos serviços municipais, sendo particularmente expressivo ao nível dos investimentos.
Assim se justificando o já ventilado algumas vezes pelo Sr. Presidente saneamento financeiro da autarquia.
Tal como num orçamento familiar, num orçamento de uma empresa ou de uma autarquia, a contenção das despesas, mas sobretudo do desperdício, parte de pequenas coisas que são o sinal para a alteração de atitudes.
Assim, e dada a crise que assola o país, agravada no Concelho de Murça pela gestão socialista da Autarquia ao longo dos últimos anos, os Vereadores eleitos pelo PSD julgam ser imperioso adoptar algumas medidas, que ainda que possam ter um impacto limitado no orçamento, demonstrem o exemplo e a solidariedade do executivo para com os funcionários da Câmara e Munícipes, que vêem cada vez mais os seus salários diminuídos e os impostos aumentados, propondo que:
- Os veículos da autarquia passem a ser utilizados pelos elementos do executivo exclusivamente em deslocações de serviço e não, nas deslocações fora de serviço, nomeadamente nas deslocações que fazem para as suas habitações no concelho e fora dele.
- Devam ser canceladas todas as viagens ao estrangeiro evitando assim incorrer em gastos excessivos. Note-se que para 2011 a Câmara prevê gastar 34 mil euros só em despesas de representação, o que perfaz quase 3 mil euros por mês. Com o evoluir das novas tecnologias é possível efectuar contactos para o estrangeiro, com voz e imagem, com qualidade mais que suficiente evitando assim as viagens. Assim, tal como acontece nos maiores grupos económicos internacionais, também poderia acontecer com o executivo do Município de Murça. Fazer pelo menos seis viagens ao estrangeiro sem mais valias para o Concelho em menos de um ano, como aconteceu desde as últimas eleições, parece-nos no mínimo um escândalo.
Em conclusão parece-nos de todo insensato querer sobrecarregar as famílias com mais encargos, num ano de 2011 que já se espera de grande contenção, de forte aumento de impostos e perda real de vencimentos e regalias sociais, por força das medidas anunciadas pelo governo socialista e por outro lado não levar ao extremo o exemplo de rigor, contenção e poupança com o dinheiro de todos nós.
Perante este quadro, que nos parece ser o mais real, não podemos de forma alguma pactuar com a visão e a estratégia vertida neste orçamento, com a qual estamos manifestamente em desacordo, votando assim contra, por forma a desvincularmo-nos, como sempre o fizemos, desta gestão que em nosso entender é ruinosa para o concelho, conscientes e convictos que esta posição é assumida em defesa dos superiores interesses dos munícipes.
Paulo Calvão
Pedro Barroso Magalhães
quarta-feira, novembro 17, 2010
Artigo de Opinião: Esperança na Poupança
Celebrou-se no passado dia 31 de Outubro o Dia Mundial da Poupança, que foi decretado em 1924 durante o 1º Congresso Internacional de Economia, em Milão, tendo sido criado, já naquela altura, com o intuito de alertar os consumidores para a necessidade de disciplinar gastos e de amealhar alguma liquidez, de forma a evitar situações de rotura financeira e sobre-endividamento. Este dia acaba por passar despercebido a muita gente por coincidir com o Dia do Halloween.Nos últimos tempos o tema da poupança, tanto privada como pública, tem inundado os meios de comunicação nacionais, realçando assim a sua actualidade e relevância para os portugueses. Ao longo do último ano, com o agravar das finanças públicas por força do excessivo endividamento, acompanhado pelo aumento das taxas de juro da dívida pública portuguesa, a discussão em volta da poupança passou a ser um dos principais temas de debate.
A palavra poupança aparece em qualquer manual, de uma forma genérica, como sendo a parte do rendimento disponível que não é gasto em consumo imediato, funcionando como fonte de financiamento para futuros investimentos, desempenhando um papel fundamental em qualquer economia. De facto, por um lado, funciona como estabilizador automático, permitindo que as reduções no rendimento, nomeadamente em alturas de crise, tenham um impacto reduzido ao nível do consumo dos vários agentes económicos. Mas também, possibilitando que os recursos poupados sejam canalizados, através de diversos mecanismos, para investimento. Ganhando assim especial relevo, em fases de crise económica, a existência de um equilíbrio saudável entre a poupança e o consumo.
Em Portugal, nas últimas décadas, pode-se identificar como tendência macroeconómica a diminuição, em alguns períodos até de forma significativa, da taxa de poupança das famílias. Num ambiente em que se criou a percepção de rápido e fácil enriquecimento, incentivando o recurso ao crédito em detrimento da poupança. Taxas de juro muito baixas e por um período prolongado de tempo levaram as famílias a endividarem-se entusiasticamente, alterando os seus hábitos baseados na poupança e passando a viver segundo a filosofia que o povo costuma chamar de “chapa ganha, chapa gasta”.
Surge assim a necessidade de reorientar as políticas para que sejam proporcionados aos diversos agentes económicos, sobretudo às famílias, melhores formas de gerir as suas finanças pessoais. Sendo essencial a aposta na formação dos consumidores de modo a aumentar a literacia financeira. Um sinal claro da falta de cultura financeira da população portuguesa é a grande discrepância, ao nível da preparação, existente entre consumidores e as várias instituições financeiras. Ou seja, quem empresta dinheiro está muito melhor preparado e informado do que quem pede emprestado.
Tornando-se assim essencial que se aproveite a crise para repensar as prioridades de consumo de forma a melhorar as poupanças. Contudo, não deve descorar-se o forte impacto que as medidas orçamentais adoptadas terão no orçamento familiar, verificando-se que cada vez mais uma percentagem significativa dos rendimentos são gastos em produtos e serviços essenciais, diminuindo a margem disponível para poupança. Não se pode esperar que as pessoas poupem cada vez mais enquanto se aumenta radicalmente os impostos, diminui-se os salários e a taxa de desemprego atinge valores absolutamente recordes.
Necessariamente, recai sobre o estado uma forte responsabilidade de esclarecimento e formação das pessoas. Estudos revelam que a educação para a poupança e para a criação de hábitos saudáveis de consumo dos mais jovens é fundamental. Adicionalmente, contrariamente ao que tem acontecido, o estado deve apostar numa política fiscal mais leve de estímulo à poupança, nomeadamente por via dos benefícios fiscais e de redução dos impostos sobre juros. O estado não deve olhar para a poupança das pessoas como fonte adicional de receita, por via da carga fiscal, mas sim como uma fonte estratégica de financiamento e de desenvolvimento, levando à diminuição da dependência externa e aumentando a riqueza do país. Parafraseando Benjamin Franklin: “A vida faz a riqueza depender fundamentalmente de duas palavras: trabalho e poupança”.
Analista Financeiro e Vereador na Câmara de Murça
domingo, novembro 14, 2010
Festa de S. Martinho 2010 do PSD de Murça

"Sejam todos bem-vindos a mais uma Festa, a mais um convívio do PSD do Concelho de Murça, realizado, desta feita, na bela aldeia de Noura.Esta é mais uma oportunidade para rever amigos e companheiros, para confraternizarmos, convivermos e acima de tudo para partilharmos afinidades. Numa festa aberta a todos. É assim que nos sentimos bem, entre o povo. Só assim, e em proximidade com as pessoas, poderemos sentir mais de perto as vossas dificuldades, anseios e necessidades. O meu muito obrigado a todos pela vossa presença. A vossa comparência hoje enche-nos a alma!
Permitam-me que agradeça também, de uma forma especial, à Direcção do Centro Cultural de Noura por possibilitar a realização do Magusto neste Salão. Este tipo de espaços é, por excelência, o local ideal para, nas aldeias, realizar este tipo de actividades. O PSD tem todo o gosto em contribuir, de uma forma modesta, para a sua dinamização. Mais uma vez o nosso muito obrigado à Direcção do Centro Cultural, na pessoa do seu presidente Nelson Rede por manter as portas deste espaço abertas a toda a comunidade. Bem hajam!
Agradecer também, de uma forma muito especial, a todos os que contribuíram para a realização deste Magusto. Em nome da Comissão Política do PSD e em meu nome pessoal o nosso muito obrigado!
Agradecer ainda a presença de todos os dirigentes social-democratas do distrito de Vila Real que fizeram questão de hoje aqui estarem presentes, em sinal do seu apoio.
O PSD apresenta-se como um partido consciente, atento e actuante. O PSD não é, e nunca foi, um partido radical. Somos um partido aberto aos contributos de todos. O PSD, no seu papel de oposição, não se limita a criticar o que é feito, mas sim a apresentar alternativas e a defender um rumo que consideramos melhor para Murça e para todas as freguesias do Concelho. Adoptando políticas de verdade, qualidade e potenciadoras de desenvolvimento. Só assim sabemos estar na vida e na política.
Viva Noura! Viva o Concelho de Murça! Viva o PSD!"
Pedro Barroso Magalhães
sábado, novembro 13, 2010
Rádio Universidade FM: Reportagem sobre Aumento do Preço da Água no Concelho de Murça
segunda-feira, novembro 08, 2010
Magusto do PSD de Murça - Centro Cultural de Noura

No próximo dia 14 de Novembro de 2010 (Domingo), a partir das 16h30m, realizar-se-á uma Festa de S. Martinho do PSD de Murça no Centro Cultural em Noura. É com todo o prazer que venho, por este meio, e em nome da Comissão Política do PSD de Murça, convidá-lo(a) a estar presente, juntamente com a sua família e amigos. Nós oferecemos castanhas, bifanas, caldo verde, rabanadas,...
À semelhança da última Festa de Verão no passado mês de Julho, esta será mais uma oportunidade de nos reunirmos e confraternizarmos. Um local de encontro de amigos e companheiros para partilha de ideias e experiências, de recordar o passado e projectar o futuro.
Os eleitos do PSD por todo o concelho, conhecedores da sua responsabilidade, têm procurado desenvolver um trabalho de oposição responsável, construtiva e participativa. Uma oposição atenta, denunciando todos os actos que julgarmos lesivos para o Município e para os Munícipes.
Mas também apresentando propostas nos Órgãos onde estamos representados, para assim contribuirmos para o desenvolvimento do concelho e dando voz a todos os que se revêem num Projecto diferente para o Concelho de Murça.
Em especial, nas Freguesias onde somos maioria (Murça, Noura e Fiolhoso), temos procurado desenvolver um trabalho de proximidade com as pessoas, no intuito de resolver os seus problemas mais prementes. Só assim sabemos estar na política e nos Órgãos, estabelecendo uma relação voluntária de confiança e lealdade, adoptando políticas de verdade, qualidade e potenciadoras de desenvolvimento. É isso que temos procurado fazer na Freguesia de Murça, Noura e Fiolhoso, desempenho nunca fácil num ambiente político de adversidade.
Com os melhores cumprimentos,
Pedro Barroso Magalhães
sexta-feira, novembro 05, 2010
Reunião de Câmara: 05 de Novembro de 2010
A água é um recurso natural essencial ao bem-estar dos cidadãos, fundamental ao crescimento económico e à qualidade de vida. Assim sendo, o preço e a qualidade da água acabam por ser factores diferenciadores entre regiões e concelhos vizinhos. Verificando-se que, actualmente, a Autarquia de Murça já faz parte do grupo restrito de concelhos que pratica o mais alto preço da água e que em Murça a água é mais cara do que a média nacional.
os Serviços de Águas e Resíduos, efectuado com base em dados fornecidos pelas próprias autarquias, Murça pratica preços de água mais caros do que em Alijó, Sabrosa, Chaves, Mondim de Basto, Ribeira de Pena, Mogadouro, Peso da Régua, Vinhais, Freixo de Espada à Cinta, Vila Nova de Foz Côa, Vila Flor e Vila Pouca de Aguiar, entre outros.Por exemplo, se considerarmos uma família que consuma em média 60 metros cúbicos de água por ano, se morar no concelho de Murça essa família já terá que pagar mais 32 euros pela água do que teria de pagar caso morasse no Concelho de Alijó, mesmo sem considerar este novo aumento.
Por outro lado, uma família que more em Sabrosa e tenha um consumo médio de 180 metros cúbicos por ano, pagará por este consumo de água menos 70 euros do que se morasse em Murça. Com este aumento a família em Murça passará a pagar ainda mais 43 euros.
A proposta apresentada e aprovada pela maioria socialista na última Reunião de Câmara tem como consequência o aumento de 40% dos valores pagos pelos munícipes pela água, saneamento e recolha dos resíduos. No seu conjunto, a população residente no Concelho de Murça terá de pagar mais 150.000 euros por estes serviços de primeira necessidade.
- Considerando os Vereadores do PSD que o fornecimento da água não pode em caso algum ser tornado um negócio para a autarquia ou para as empresas dela dependentes, devendo ser, acima de tudo, um “serviço público” na mais pura acepção da expressão;
- Considerando, por outro lado, que um aumento do preço da água, implica também por arrastamento o aumento das taxas das águas residuais e da recolha de resíduos sólidos;
- Considerando ainda que para diminuir os custos da autarquia com o fornecimento de água, em vez de aumentar a sua taxa, forma mais fácil de aumentar as receitas, deveria ser prioridade do executivo da Câmara Municipal procurar identificar e reparar os pontos de perda de água ao longo da rede, racionalizar o gasto público de água nomeadamente com a rega pública e com o relvado sintético do Estádio Municipal e identificar os sem número de pontos de consumo no concelho sem contador ou com contador avariado;
E, na medida em que a água é um bem essencial, sem o qual não se pode sobreviver, estar a aumentar o seu custo implicará, necessariamente, um impacto negativo nas famílias, que será mais significativo nas famílias mais carenciadas, bem como na economia do concelho em geral.
Por tudo isto, os Vereadores do PSD são determinantemente contra um aumento do preço da água tomado a título seja do que for, pois penalizará ainda mais os Munícipes, já muito mais penalizados quando comparados com os seus congéneres dos concelhos vizinhos.
Paulo Calvão
Pedro Barroso Magalhães
sábado, outubro 30, 2010
Reunião de Câmara: 15 de Outubro de 2010
Declaração de Voto: 5ª Alteração ao Orçamento da Despesa
A Revisão Orçamental proposta visa fazer face, quase exclusivamente, à necessidade de reforço das rubricas relacionadas com Pessoal, presumivelmente para dar cabimento ao concurso para contratos de pessoal a tempo indeterminado que se segue na agenda.
O reforço proposta totaliza cerca de 100 mil euros a contabilizar até ao final do ano o que, a três meses do final de 2010, se nos afigura como uma despesa certa de mais de 400 mil euros para o próximo ano.
Esta despesa aliada ao corte por força do Despacho 15191/2010, de 7 de Outubro, significa uma diminuição de aproximadamente 1 milhão de euros para o ano de 2011. Na nossa opinião revelam-se montantes incomportáveis para a débil situação financeira da Câmara, não só para fazer face a salários e pagamentos de dívidas, quanto mais para algum investimento que tão necessário é no Concelho.
sexta-feira, outubro 29, 2010
Artigo de Opinião: (Des)Credibilização da Política
Faz sensivelmente um ano que terminava um período gordo em actos eleitorais e em que muito se falou em proximidade, ou na falta dela, entre a classe política e a sociedade em geral. Muito se discutiu sobre o desinteresse com que as pessoas vêem qualquer processo eleitoral, ao absterem-se de participar e não valorizando a importância do voto como forma de tomada de decisão e como instrumento de conservação da vitalidade da democracia. Os politólogos, comentadores e analistas muito discutiram sobre as razões deste desencantamento, surgindo a descredibilização da actividade política e seus agentes como denominador comum à opinião de todos.Durante qualquer processo eleitoral, e por vezes mesmo até fora dele, é habitual assistirmos a todo o tipo de promessas e garantias por parte dos políticos. É-nos, muitas vezes, oferecido um panorama paradisíaco, de facilidades e prosperidade. Um país digno de sonhos… Mas, como acontece com a maioria dos sonhos, depois caímos na realidade. Rapidamente a prosperidade se transforma em recessão, as facilidades em dificuldades e o paraíso num inferno. Assim aconteceu em Portugal durante o último ano.
Ainda há poucos meses nos convenciam de que a crise havia terminado e que nos esperava um período de expansão económica e de convergência com o resto da Europa. Mas rapidamente, como por magia, tudo mudou. Afinal, e num espaço de apenas um ano, foi necessário implementar três planos de estabilidade e crescimento (PEC), cada um mais restritivo e penalizador que o anterior. Em poucos meses, e contrariamente ao anunciado em campanha, assistimos ao anúncio de dois aumentos do IVA, das taxas de IRS, acompanhados por cortes em subsídios, abonos e outras subvenções sociais. Sacrifícios como, há várias décadas, não havia memória.
Mas poderá a realidade portuguesa ter mudado assim tanto e tão rapidamente? É verdade que hoje, como nunca no passado, os dias vivem-se com uma intensidade e velocidade desmesuradas. Mas tamanha alteração da conjuntura portuguesa não poderia realizar-se de forma tão drástica e em tão pouco tempo. Por certo, desde há muito era, ou devia ser, do conhecimento dos dirigentes políticos a debilidade das contas públicas portuguesas e os riscos em que incorríamos. Mas por que será que a política tende a ter uma relação difícil com a verdade?
A desilusão e a desconfiança resultantes de promessas não cumpridas e de verdades maquilhadas em nada contribuem para a credibilização da classe política, sendo um factor determinante para a alienação dos cidadãos na gestão da coisa pública, não favorecendo o sentimento de proximidade, confiança e lealdade que deveria caracterizar a relação entre os eleitores e os seus eleitos.
É chegada a hora de que, uma vez por todas, os políticos consigam falar simples e claro aos eleitores. Só assim se poderá inverter esta tendência de afastamento entre as pessoas e aqueles que escolhem para seus representantes. Já chega de pedir sacrifícios aos cidadãos sem justificar cabalmente como foi possível chegarmos a este ponto. Os nossos governantes têm que tornar claro se todo o esforço que tem vindo a ser feito tem consequências práticas e é feito por uma razão e com um objectivo.
Esta sim seria a melhor forma de homenagearmos a República em Portugal – e seus fundadores – que este ano comemora o seu centenário.
Analista Financeiro e Vereador na Câmara de Murça
quarta-feira, outubro 27, 2010
Assembleia da Secção do PSD de Murça (Plenário de Militantes)

ORDEM DE TRABALHOS:
Ponto um – Informações e Actividades;
Ponto dois – Análise da situação Político-Partidária local e nacional.
Mensagem do Presidente da Comissão Política do PSD de Murça
Atravessamos tempos difíceis: debilidade financeira preocupante da Câmara de Murça, elevada taxa de desemprego pelo concelho, comércio tradicional completamente estrangulado, falta de apoio à dinamização do tecido empresarial local, nomeadamente à Agricultura,... Os problemas estão identificados! As dificuldades podem ser agravadas pela conjuntura económica, social e política nacional, mas a origem de muitos dos problemas é interna e tem que ser combatida por nós no Concelho de Murça.O PSD de Murça, conhecedor da sua responsabilidade, tem vindo a desenvolver uma oposição responsável, construtiva e participativa. Denunciando todos os actos que julgarmos lesivos para o Município e para os Munícipes. Mas também apresentando propostas nos Órgãos onde estamos representados, para assim contribuirmos para o desenvolvimento do concelho e dando voz a todos os que se revêem num Projecto diferente para o Concelho de Murça.
Nas Freguesias em que somos maioria, temos procurado desenvolver um trabalho de proximidade com as pessoas, no intuito de resolver os seus problemas mais prementes. Só assim sabemos estar na política e nos Órgãos, estabelecendo uma relação voluntária de confiança e lealdade, adoptando políticas de verdade, qualidade e potenciadoras de desenvolvimento.
Urge inverter este sentimento de alheamento das pessoas por tudo que diga respeito à gestão da coisa pública. É chegada a hora, de uma vez por todas, que os políticos consigam falar simples e claro às pessoas.
Pedro Barroso Magalhães
Vereador na C. M. de Murça
Presidente da Comissão Política do PSD de Murça
terça-feira, outubro 26, 2010
Reunião de Câmara: 15 de Outubro de 2010
O excessivo endividamento da Câmara de Murça, agravado durante os últimos anos, determinou que o Governo cortasse o montante de 666 mil euros na transferência do Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF - montante a transferir do orçamento de estado para a autarquia).
Segundo o Despacho n.º 15191/2010 publicado em Diário da República no dia 7 de Outubro, assinado pelo Secretário de Estado Dr. José Junqueiro, durante o ano de 2008, tal como já vinha sendo alertado há algum tempo pelos vereadores eleitos pelo PSD, a Câmara Municipal de Murça deveria ter reduzido o seu endividamento em 192 mil euros, montante correspondente a 10% do excesso da dívida contraída até 1 de Janeiro de 2008. Não só a autarquia não diminuiu a dívida como a aumentou em mais 474 mil euros.
O somatório destes valores, 666 mil euros, vão ser retirados dos duodécimos das transferências do FEF, o que em termos percentuais corresponde a 30 % do total das transferências do orçamento do Estado em 2010 para a autarquia.
Um corte desta magnitude nas transferências do orçamento de Estado só servirá para agravar, dramaticamente, as dificuldades de tesouraria da Câmara Municipal.

Os Vereadores eleitos pelo PSD vêm assim, mais uma vez, manifestar a sua preocupação com o agravar da debilidade financeira da Autarquia, alertando a maioria socialista para a necessidade de urgentemente se proceder à alteração da política despesista que vem sendo seguida nos últimos anos.
Para que no futuro não deixem de ser executadas obras estruturantes e não sejam postos em causa os postos de trabalho criados pela Autarquia, é necessário começar desde já a cortar no desperdício e criar condições para o desenvolvimento económico do concelho.
Paulo Calvão
Pedro Barroso Magalhães
segunda-feira, outubro 25, 2010
Reunião de Câmara: 15 de Outubro de 2010
É unânime o potencial que as Juntas de Freguesia têm no desenvolvimento do poder local. O papel de proximidade com a população, dando resolução a todas as situações que são apresentadas, bem como fazer o encaminhamento para outras instituições, aquando não é da sua responsabilidade directa é importantíssimo.
Os Vereadores eleitos pelo PSD estão conscientes que ao exercício de uma relação de proximidade com as comunidades que servem, permitindo uma celeridade na resposta e eficácia nos resultados, estão necessariamente associados custos.
Assim, dadas as reduzidas fontes de receita das Juntas de Freguesia, as verbas provenientes do Protocolo acordado entre as Juntas de Freguesia do Concelho e o Município, aprovados em sessão de Câmara, são fundamentais.
Neste sentido, e tendo por base os lamentos generalizados dos executivos das Juntas de Freguesia que nos têm chegado, solicitamos ao Sr. Presidente da Câmara que nos informe, detalhando por freguesia, do grau de execução dos referidos Protocolos.

Paulo Calvão
Pedro Barroso Magalhães
domingo, outubro 24, 2010
Reunião de Câmara: 15 de Outubro de 2010
Já assim o fizemos aquando da visita do Sr. Ministro da Agricultura e temos de o fazer agora por causa das cerimónias de abertura e encerramento do evento automobilístico Rainforest Vimioso-Murça 2010.
Na reunião do executivo de 03 de Setembro, o Sr. Presidente informou a Câmara da realização da prova, mandou imprimir e distribuiu o programa e informou que, atempadamente, seriam enviados os convites para as cerimónias de abertura e de encerramento.
Para nosso espanto, um dia depois da abertura oficial da prova, recebemos no e-mail um convite informal, que pensamos terá sido enviado a toda a população, para assistir à mesma que, por inoportuno, por já ter tido início o evento em causa, e por se revestir de tanta informalidade, o consideramos simplesmente ridículo.
A Câmara Municipal é um órgão constituído segundo as regras democráticas, de cariz colegial, presidido pelo cabeça da lista mais votada, sujeita a sufrágio. Como tal é de bom tom que, à semelhança das decisões em que todos são co-responsáveis, também todos possam e devam participar nos mais significativos momentos da vida da autarquia.

Mas o Sr. Presidente assim não o entende. Não sabemos se por medo de perda de protagonismo ou por simplesmente querer menosprezar o papel dos seus mais directos opositores políticos.
Queremos pensar que será por medo de perda de protagonismo, porque se for para menosprezar o papel dos seus opositores então estaríamos perante atitudes antidemocráticas inqualificáveis as quais somente encontram paralelismo nos regimes autoritários.
Aos restantes senhores vereadores em exercício de funções na autarquia queríamos lembrar que também eles são executivo e, como tal, coniventes com este tipo de procedimentos e que, para não pactuarem com eles, no mínimo, deveriam avivar a memória do Sr. Presidente para que tais actos não voltem a acontecer.
Com estas tomadas de posição não procuramos protagonismo, mas que tão somente se proceda segundo os princípios da cidadania e respeito pela democracia, pelo órgão e pelos seus representantes.
Paulo Calvão
Pedro Barroso Magalhães
quinta-feira, outubro 21, 2010
Rádio Universidade FM: Reportagem sobre Proposta do PSD para Instalação de Parque Eólico
terça-feira, outubro 19, 2010
Mensagem: PSD de Murça Out2010
segunda-feira, outubro 18, 2010
Artigo de Opinião: Orçamento 2011: Cutelo de Talhante
Durante vários meses vivemos num país das maravilhas, com os governantes maravilhados com alguns dados macroeconómicos que iam sendo publicados. Como o facto de a economia portuguesa ter apresentado um crescimento robusto no primeiro trimestre do ano, mas esquecendo-se que o fazia a partir de um ponto muito baixo depois da forte contracção de 2009, ou então vangloriando-se pelo facto da taxa de desemprego ter deixado de aumentar, ignorando que ainda registamos valores de desemprego absolutamente recordes.Afinal tudo se resume à derrapagem orçamental, tendo o governo sentido a necessidade de tomar medidas adicionais de corte na despesa e aumento da receita (sobretudo esta segunda) tanto para 2010 como para 2011, com vista ao cumprimento das metas de défice fixadas e com o intuito de tentar acalmar os mercados.
Tarde demais percebemos que não dá bom resultado hostilizar o mercado. Neste caso, os mercados financeiros internacionais não são os causadores dos problemas, tanto mais que têm sido eles que têm financiado a economia portuguesa e o próprio Estado. Não esqueçamos que os credores do Estado são os mesmo que nos habituamos a chamar de “especuladores financeiros”. O governo devia ter-se preocupado desde o início, como fizeram muitos países europeus (por exemplo, a Espanha), em tentar erradicar as razões que estão na base da desconfiança dos investidores e antecipar-se ao próprio mercado. Convencer os investidores de que, contrariamente ao que aconteceu com o PEC II, o governo será capaz de executar as medidas anunciadas e que terão o efeito desejado. Já costuma dizer o povo: “Nunca mordas na mão que te dá de comer”.
Assim sendo, e chegados a este ponto, o governo apresentou um plano, já intitulado de PEC III ou de Plano Sócrates, em que são definidas as novas medidas de corte orçamental. Para 2010, o corte do défice é feito quase exclusivamente com a transferência do Fundo de Pensões da PT para o Estado. Uma medida extraordinária, não replicável, que é exactamente o mesmo tipo de medida que este governo tanto criticou aos anteriores. Deixando assim para o próximo ano o corte no défice já previsto no PEC II para 2011, mais o corte de 2010 que entretanto não foi feito de forma sustentável.
Foram então anunciadas, para o próximo ano, medidas draconianas como há muito não se via no nosso país. Já foram claramente definidos cortes nos salários da grande generalidade dos funcionários públicos, ou a eles equiparáveis, acréscimo das contribuições, aumento dos impostos indirectos (sobretudo IVA) e dos impostos directos (IRS) via reorganização das tabelas de retenção, bem como cortes nos benefícios e deduções fiscais. Para além disso, as outras medidas de efectivo corte na despesa não foram tão bem quantificadas nem explicadas: falou-se em corte nos organismos públicos, redução da frota de automóveis, diminuição das despesas intermédias… Mas quais? Quando? Como? Quanto?
Se fizéssemos um raciocínio teórico muito simples e imaginássemos que éramos governantes por um dia e tivéssemos esse dia para tomar decisões com vista à consolidação orçamental, que medidas adoptaríamos? É fácil: aumentaríamos impostos e diminuíamos salários dos funcionários públicos! Mas será que a imaginação e conhecimentos de quem nos governa não lhes permitirão adoptar medidas menos lesivas para as pessoas e que não tenham efeitos tão nefastos na economia do país?
De facto, um corte desta magnitude, feito sobre pressão, volta a recair essencialmente sobre os mesmos: a classe média que se encontra cada vez mais reduzida e que tem sido o motor da nossa economia. É um pacote de contenção orçamental constituído por medidas cegas e que empurrarão a economia nacional para uma nova recessão. Vários economistas e organismos nacionais e internacionais já o anunciaram. Porque, da mesma forma que uma boa terapêutica ajuda um doente a melhorar, a brutalidade de uma receita pode contribuir para agravar a doença. O aumento da carga fiscal não pode, nem deve, ser eternamente visto como a solução para todos os problemas da economia portuguesa.
Está na hora, uma vez por todas, de fazer um orçamento sob a perspectiva de um cirurgião e não sob a perspectiva de um talhante… Cortar na gordura, mas deixar o músculo…
Analista Financeiro e Vereador na Câmara de Murça
quinta-feira, outubro 14, 2010
Rádio Universidade FM: Reportagem sobre o Endividamento Excessivo da Cãmara de Murça
terça-feira, outubro 12, 2010
Notícias de Vila Real: Municípios de Murça e Alijó Penalizados por Excesso de Endividamento
O excessivo endividamento das Câmara de Murça e Alijó, agravado durante os últimos anos, determinou que o Governo cortasse 10 por cento da transferência do Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF), que corresponde ao montante a transferir do Orçamento de Estado para as autarquias.O despacho do Ministro das Finanças, publicado em Diário da República, ordenou que seja reduzida a transferência do FEF prevista no Orçamento de Estado para este ano. Para a Câmara de Murça esta penalização traduz-se em 666 mil euros, que corresponde a mais de 30 por cento do total de transferências do Estado para a Câmara durante o ano de 2009. Situação mais grave verifica-se em Alijó, onde a redução das verbas a transferir para este município, proveniente do Orçamento de Estado para 2010, será no valor de um milhão e 340 mil euros.
de Murça lamenta que se tenha chegado a esta situação, para a qual há vários anos vem chamando a atenção do executivo socialista. “Um corte desta magnitude nas transferências do Orçamento de Estado para a Autarquia de Murça só servirão para agravar, dramaticamente, as dificuldades de tesouraria da Câmara Municipal. Os eleitos do PSD manifestam assim a sua preocupação por estarmos hoje, e continuaremos no futuro, a pagar os sucessivos erros de gestão dos dinheiros públicos da responsabilidade da maioria socialista na Concelho de Murça”, revela o comunicado.sábado, outubro 09, 2010
A Voz de Trás-os-Montes: PSD de Murça Aposta numa Oposição Construtiva e Participativa

Jornal A Voz de Trás-os-Montes: PSD de Murça Aposta numa Oposição Construtiva e Participativa (ver pdf)
segunda-feira, outubro 04, 2010
Reunião de Câmara: 01 de Outubro de 2010
PSD De Murça: Oposição Construtiva e Participativa

Tendo em conta os tempos difíceis que a Autarquia atravessa, com grande dificuldade em fazer face ao compromissos assumido com fornecedores, e consequente necessidade de estabelecer prioridades de investimento por todo o Concelho. E tendo perfeita noção que, dado o ponto em que nos encontramos em termos de finanças públicas nacionais, com a obrigatoriedade de fazer um ajuste orçamental durante o ano de 2011 de larga escala, com graves consequências para os portugueses, sobretudo os mais necessitados.
Venho, em nome do PSD, imbuído de um espírito de cooperação e sempre em defesa dos interesses do Município e dos Munícipes, manifestar a total disponibilidade para, em conjunto com a maioria socialista no Concelho, participar e ajudar a estabelecer um plano de consolidação orçamental para 2011. Pretendo, fazendo uma oposição participativa e construtiva, evitar, à semelhança do verificado no passado, que os Vereadores do PSD apenas tenham acesso ao Orçamento depois de elaborado, impedindo assim a inclusão de qualquer proposta vinda da oposição.
Do Douro Press: Visita dos Salvadores do Douro na China
Não nos foi dado conhecimento dos vinhos, mas ficamos com a certeza pela amostra na foto que as provas foram boas, tanto mais que os provadores são excelentes (sem chineses, mas portugueses - com os olhos bem abertos - que cobriram de raiva os pouco empregados chineses!http://www.dodouropress.pt/index.asp?idedicao=66&idseccao=594&id=9053&action=noticia
Artigo de Opinião: Défice: O Monstro Contra-Ataca
Nas últimas semanas, Portugal voltou a estar nas bocas do Mundo e não pelas melhores razões. Nos mercados internacionais já soou o sinal de alarme. Portugal, para conseguir colocar no mercado a sua dívida pública, tem já de pagar uma taxa de juro superior a 6 por cento. Ou seja, Portugal tem que pagar pelo dinheiro que pede emprestado ao exterior um custo que é, sensivelmente, o triplo do que tem que pagar a Alemanha.Para agravar toda esta situação, foi publicado o relatório da execução orçamental para os primeiros oito meses do ano, cujos dados não são, objectivamente, nada optimistas. Muito pelo contrário. A despesa continua descontrolada, significativamente acima do previsto. Nem mesmo com a aplicação das medidas restritivas adicionais ao Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) o Governo se mostrou capaz de, ao longo de oito meses, fazer convergir o défice para possibilitar que se atinja a meta dos 7,3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) no final do ano. Derrapagem orçamental que implica que o país esteja cada vez mais dependente dos capitais estrangeiros, factor mais que suficiente para fazer aumentar ainda o preço do dinheiro.
Estamos, assim, perante aquilo a que o povo costuma chamar “pescadinha de rabo na boca”. Um ciclo vicioso. Por um lado, o país paga cada vez mais para se financiar no exterior, juros esses que vão contribuir para uma maior derrapagem orçamental. Por outro lado, como nos mostramos incapazes de efectuar uma consolidação orçamental como previsto no Orçamento e no PEC para 2010, os mercados olham com mais desconfiança para a sustentabilidade das finanças públicas em Portugal e, consequentemente, a taxa de juro a que o exterior está disposto a emprestar-nos dinheiro dispara para valores demasiado elevados.
Mas as consequências de toda esta crise da dívida soberana não se limitam às finanças públicas. Os efeitos sobre a economia nacional são claros e devastadores. Com vista ao acelerar do processo de consolidação orçamental foram, já este ano, tomadas medidas adicionais pelo actual governo. Foram aumentados os impostos directos sobre os rendimentos (que em termos líquidos resultam numa diminuição de salários) e os impostos indirectos sobre bens e serviços (IVA). Medidas estas que têm como consequência directa a diminuição significativa do rendimento disponível das famílias, ou seja, do dinheiro que os portugueses têm, ou estão dispostos, a gastar. Por seu turno, a diminuição do consumo privado levará à diminuição dos lucros das empresas, a diminuição da produção e consequente dispensa de trabalhadores. O aumento do desemprego resultará no agravar das contas públicas por força do aumento dos subsídios. Ou seja, estamos novamente perante uma “pescadinha de rabo na boca”.
Numa altura em que a economia mundial ainda se encontra a recuperar, de forma lenta e gradual, da recente crise financeira e económica global, toda esta fragilidade da economia portuguesa pode ser o suficiente para nos empurrar de novo para um período de contracção, ou mesmo recessão. Debilidade agravada pela desconfiança dos agentes (nacionais e internacionais), pelas fracas perspectivas futuras por parte dos empresários, consumidores e investidores e pelas restrições impostas pelos bancos para concessão de crédito a empresas. Nenhuma economia da Zona Euro conseguirá ser competitiva se tiver que pagar o triplo de juros para se financiar, quando comparada com a da Alemanha.
Adicionalmente e na ausência de resultados positivos visíveis ao nível da execução orçamental e sobretudo ao nível da despesa, é unânime entre todos os analistas que terão de ser adoptadas medidas adicionais. Já se fala em cortes (adicionais) nos salários dos trabalhadores, bem como nos benefícios dos pensionistas. Mas não seria a altura de primeiro se explicar ao país quais os resultados dos sacrifícios já assumidos por todos? O que foi feito com os impostos suplementares cobrados? O que fez disparar a despesa, nomeadamente a despesa com remunerações do pessoal, se, este ano, não houve aumento de salários e as admissões na função pública foram congeladas? Por que é que, antes de se aumentar ainda mais os impostos, não se diminuem os gastos com veículos, com despesas de representação, com marketing e publicidade, entre outras?
Julgo que, antes de se pedirem mais sacrifícios às pessoas, está na hora de dar algumas respostas, de se apresentarem os resultados. Está na altura de explicar, de forma simples, concreta e objectiva, qual a situação em que nos encontramos, para onde temos que caminhar e quanto isso nos vai ainda custar. É o mínimo que se poderá esperar.
Analista Financeiro e Vereador da Câmara de Murça
sexta-feira, outubro 01, 2010
Reunião de Câmara: 01 de Outubro de 2010
Infelizmente, passados poucos meses, os receios dos vereadores do PSD parecem concretizar-se. Embora ainda não tenha conhecimento oficial, tudo indica que o Governo socialista liderado por José Sócrates já terá tomado a decisão de a partir de hoje, dia 01 de Outubro de 2010, reduzir o horário de funcionamento do Centro de Saúde e de acabar com a Consulta Aberta, obrigando-nos a ir para Vila Real. Ficando ainda por esclarecer quais as extensões de saúde nas freguesias que vão encerrar, com a forte possibilidade de virem a encerrar todas.A confirmar-se, trata-se de mais uma facada nos utentes de saúde do Concelho de Murça depois do encerramento nocturno do Serviço de Atendimento Permanente (SAP) em finais de 2007.
Venho, uma vez mais, em Reunião de Câmara afirmar que não compactuo com medidas que prejudicam irremediavelmente os murcenses. Tornam-nos mais pobres relativamente aos concelhos vizinhos e às grandes cidades. As pessoas do Concelho de Murça compreendem que têm de ser tomadas medidas por todo o país para que se reduza a despesa, mas os custos com a saúde e educação não são uma mera despesa. Nós já contribuímos o suficiente. Já nos encerraram o atendimento nocturno no Centro de Saúde e preparam-se para encerrar todas as restantes escolas primárias do concelho.
terça-feira, setembro 28, 2010
Notícias de Vila Real: PSD de Murça Alerta para Provável Fim das Consultas de Urgência
No passado mês de Julho, os vereados eleitos pelo Partido Social Democrata (PSD), manifestaram a sua preocupação com o futuro do Centro de Saúde de Murça e suas extensões de Candedo, Fiolhoso e Jou. Em Reunião de Câmara os vereados do PSD tiveram a oportunidade de alertar o presidente da Câmara, João Teixeira, e o restante executivo, José Maria e Eduardo Lopes, para a possibilidade do horário de funcionamento do Centro de Saúde poder vir a ser reduzido significativamente, com a agravante de deixarem de ser feitas consultas de urgência (consulta aberta). Adicionalmente, encerrariam as consultas médicas pelo menos nas extensões de saúde de Fiolhoso e Jou, sendo retirado um médico ao concelho.João Teixeira disse desconhecer tais intenções. Infelizmente, passados poucos meses, os receios do PSD em Murça parecem concretizar-se. Embora ainda não haja conhecimento oficial, tudo indica que o Governo socialista liderado por José Sócrates já terá tomado a decisão de a partir de Outubro reduzir o horário de funcionamento do Centro de Saúde e de acabar com as consultas de urgência, obrigando-nos a ir para Vila Real.
Ficando ainda por esclarecer quais as extensões de saúde nas freguesias que vão encerrar, com a forte possibilidade de virem a encerrar todas. Trata-se de mais uma facada nos utentes de saúde do Concelho de Murça depois do encerramento nocturno do Serviço de Atendimento Permanente (SAP) em finais de 2007. O presidente da Câmara, João Teixeira, e o vice-presidente, José Maria, aceitam, mais uma vez, uma medida que prejudica gravemente o concelho.
Será que por morarem em Mirandela e Chaves, a escassos metros do Hospital, não sentem as dificuldades da mesma forma que nós que moramos no concelho de Murça? Será por isso que não defendem os interesses da população? Não se compreende ainda a passividade e indiferença do Vereador Eduardo Lopes. Mora em Murça, mas nem isso o faz contestar esta situação. Mais, também como Presidente da Concelhia do PS de Murça teria essa obrigação.Nenhum deles se parece importar e muito menos querem incomodar os Socialistas de Lisboa que à distância encerram o que querem por aqui, contanto com o compadrio dos responsáveis locais. O PSD, uma vez mais, não aceita medidas que prejudicam irremediavelmente os murcenses. Tornam-nos mais pobres relativamente aos concelhos vizinhos e às grandes cidades. As pessoas do Concelho de Murça compreendem que têm de ser tomadas medidas por todo o país para que se reduza a despesa, mas os custos com a saúde e educação não são uma mera despesa.
Nós já contribuímos o suficiente. Já nos encerraram o atendimento nocturno no Centro de Saúde e preparam-se para encerrar todas as restantes escolas primárias do concelho. Está na altura de pedir sacrifícios a outros. Não podemos deixar que o Partido Socialista (PS), que faz do Serviço Nacional de Saúde (SNS) o seu cavalo de batalha, o destruam encerrando os seus serviços por todo o interior do país.
O PSD não tem qualquer dúvida em apontar o dedo aos responsáveis da Câmara Municipal e do PS, e afirma que tudo fará para que estas medidas venham a ter o menor impacto nos serviços de saúde prestados à população do concelho e que irá fazer tudo que estiver ao seu alcance para que não soframos mais, especialmente os mais dependentes e os idosos.
http://www.noticiasdevilareal.com/noticias/index.php?action=getDetalhe&id=8966
quinta-feira, setembro 16, 2010
Convite: Colóquio sobre Desenvolvimento Rural em Chaves
Presença: Vice-Presidente do PSD, Dr. Jorge Moreira da Silva
Organização: Comissão Política Distrital de Vila Real / CPC Chaves
quinta-feira, setembro 09, 2010
Notícias de Vila Real: Distrito com Maior Representatividade de Sempre na Universidade de Verão do PSD
Francisco Saavedra Oliveira, o mais novo participante de sempre da UV, destacou-se pela positiva nas intervenções o que despertou, inclusive, a atenção da comunicação social. Segundo a Juventude Social Democrata (JSD) Distrital de Vila Real, “todos representaram muito bem o distrito, quer pela postura, quer pela disponibilidade que demonstraram para trabalhar”. A JSD considera de extrema importância a participação cívica dos jovens e pretende continuar a dar grande relevo à formação política.
http://www.noticiasdevilareal.com/noticias/index.php?action=getDetalhe&id=8827
sábado, setembro 04, 2010
Reunião de Câmara: 03 de Setembro de 2010
A situação financeira do Município de Murça, como todos sabemos, não é a melhor. Como observado aquando da apreciação das Contas de Gerência de 2009, a Autarquia manifesta-se incapaz de fazer face aos compromissos financeiros de curto prazo assumidos, perdendo assim a capacidade de efectuar investimentos por todo o Concelho. Adicionalmente, a Autarquia está fortemente dependente de fundos externos (estatais e comunitários), o que revela uma delicada autonomia financeira, agravada pela previsível diminuição dessas receitas externas por força das medidas restritivas implementadas pelo governo de José Sócrates.

Em resultado da gestão efectuada pelo Partido Socialista em Murça, ao longo dos últimos anos, a Autarquia tem vindo a acumular dívidas a fornecedores, que atingem actualmente valores alarmantes. Muitas dessas dívidas são a pequenas ou médias empresas, muitas delas do concelho de Murça, que se vêem completamente asfixiadas financeiramente. Assim, a maioria socialista em nada contribui para o desenvolvimento económico do concelho, não incentivando a fixação de empresas e a criação de novos postos de trabalho.
Nesta revisão orçamental, o Sr. Presidente da Câmara, João Teixeira, visa dar seguimento ao saldo de gerência do ano anterior, no valor de 418.736,00€, o que não estava previsto aquando da elaboração do orçamento para 2010. Os Vereadores eleitos pelo PSD entendem que este valor deveria ser usado para abater as dívidas da Autarquia a fornecedores. Ou seja, em vez de aproveitar para aumentar a despesa, como proposto pela maioria socialista, esta quantia deveria ser usada para aliviar financeiramente algumas das empresas do concelho a quem a autarquia está em falta.
segunda-feira, agosto 23, 2010
Artigo de Opinião: Menos Escolas, Mais Política

Mas a questão que se deve colocar não é o número de alunos, localização ou condições dos estabelecimentos de ensino, pelo menos no meu entender. Nos últimos anos, os municípios elaboram documentos orientadores e de planeamento das redes escolares, as Cartas Educativas que constituem documentos complementares aos Planos Directores Municipais, e aqui sim, faz sentido que hoje se coloque a questão da sua correcta implementação e execução, uma vez que o conteúdo já devia ter sido discutido, revisto e mais que analisado na sua elaboração por quem de direito e com responsabilidades politicas.
Um dos casos que foi mais referenciado do distrito de Vila Real foi o do município de Murça, que anteriormente havia concentrado todos os alunos do 1.º Ciclo em oito escolas, e que agora vai passar a ter apenas um Centro Escolar na sede do município, que estará concluído em Dezembro do corrente ano.





